Daki Semiárido Vivo
A Etapa Territorial no Gran Chaco Americano chega ao fim
Por ocasião do encerramento da Etapa Territorial, foi realizada uma reunião virtual regional para troca de experiências e aprendizado.
A reunião ocorreu em 16 de novembro e contou com a presença de mais de 60 pessoas, incluindo agricultores, estudantes de escolas rurais, técnicos e membros de organizações sociais.
O objetivo do encontro foi ouvir e conhecer as experiências participantes nesta etapa do programa Daki, compartilhando as ações realizadas por 8 grupos de 5 províncias do Norte da Argentina.
A importância do envolvimento das comunidades da região na Etapa Territorial
Na primeira parte da reunião, foi feita uma breve síntese dos marcos do programa DAKI até o momento. Foi destacado que, na fase de sistematização, foram identificadas 87 iniciativas na região, das quais 20 foram sistematizadas de forma profunda e 3 estudos analisadas a partir do método LUME. Estas sistematizações estão disponíveis na biblioteca do nosso site.
Com relação à Etapa Território, foi destacada a participação de pessoas e comunidades da região em todas as etapas do programa, especialmente a “grande participação dos jovens, e a importância da participação da EFAS (Escuela de la Familia Agrícola)”, como destacou Gabriel Seghezzo, coordenador do DAKI – Semiárido Vivo na Argentina.
Além disso, é enfatizada a importância de colocar em prática o que foi trabalhado e o conhecimento compartilhado. Nas palavras de Mônica Rutz, estudante do Programa de Formação em Agricultura Resiliente ao Clima:
“o DAKI nos inspirou a agir; a contar a experiência; nos motivou como jovens na sociedade, a ver a realidade, a ver as populações que sofrem diariamente (…) Embora grandes obras sejam necessárias, pequenas contribuições da comunidade são muito importantes”.
Agricultura Resiliente ao Clima a partir dos territórios
A apresentação dos grupos participantes seguiu 3 módulos temáticos principais, todos eles desde uma perspectiva territorial: gestão e administração da água; gestão e defesa dos territórios; e finalmente, organização e participação dos jovens.
As experiências foram usadas para comunicar, transmitir e socializar boas práticas nas comunidades, diagnosticar problemas e buscar soluções usando o Mapeamento Participativo como ferramenta chave.
Neste sentido, Dora Corvalán destaca:
“o trabalho de equipe de mulheres de diferentes partes de Santiago (…) que temos encontrado no processo, este Mapeamento Participativo e todo este trabalho que temos feito com o DAKI, nos permitiu reunir e perceber a quantidade de trabalho que temos feito em nossos territórios e valorizar isto”.
Mapeamento de conceitos
No final da reunião, foi realizado um trabalho participativo no qual todas as palavras que tinham ressoado ao longo da oficina foram reunidas, conseguindo um mapeamento de termos e conceitos que sintetizam o processo. Entre eles, destacam-se: Organização, Conhecimento Ancestral, Mulheres, Redes, Montanhas Nativas, Defesa da água e dos territórios, Vida, Juventude, Futuro.