Comitê Pedagógico valida conteúdo do 1º programa de formação do DAKI SV

Como parte dos preparativos para lançamento do programa de formação do projeto DAKI Semiárido Vivo, no dia 21 de setembro foi realizada uma oficina com os membros do Comitê Pedagógico para validar o conteúdo do primeiro programa de formação dos três que serão oferecidas pela iniciativa.

O Comitê é composto por organizações da sociedade civil, nas quais trabalham técnicos e agricultores que se beneficiarão do curso, universidades e institutos de pesquisa e especialistas em questões relacionadas à Agricultura Resiliente ao Clima das três regiões onde o projeto DAKI está sendo implementado: no Chaco da Argentina, Semiárido do Brasil e Corredor Seco de El Salvador.

Diante das alterações sofridas pelo planeta Terra como resultado da mudança climática, a iniciativa DAKI Semiárido Vivo espera desenvolver capacidades em agricultores e técnicos que trabalham nas áreas do projeto. Com data de lançamento em março de 2022, o primeiro programa de formação será dividido em quatro módulos que abordarão os seguintes tópicos:

1) Conceitos-chave sobre a situação dos territórios latino-americanos diante da mudança climática.
2) Gestão sustentável de bens comuns e recursos naturais na Agricultura Resiliente ao Clima: terra e água.
3) Práticas e tecnologias inovadoras para processos produtivos de Agricultura Resiliente ao Clima no Semi-Árido.
4) Estratégias e ferramentas para participação em Programas e políticas de Agricultura Resiliente ao Clima no Semi-Árido.

Através das formações, os participantes terão a oportunidade de trocar conhecimentos e técnicas agrícolas, que são colocados em prática em diferentes regiões da América Latina. Através deste processo, espera-se que aproximadamente 1.300 pessoas sejam beneficiadas diretamente e 1.700 indiretamente.

O DAKI SV é o resultado de uma parceria entre duas grandes redes de organizações da sociedade civil que atuam em terras secas na América Latina – Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e Plataforma Semiáridos – e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

No Brasil, o projeto é implementado pela Associação Programa Um Milhão de Cisternas. Na Argentina, pela Fundação para o Desenvolvimento da Justiça e da Paz (FUNDAPAZ). Em El Salvador, o projeto é implementado pela Fundación Nacional para el Desarrollo (FUNDE).

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