Hoje e sempre: combate à desertificação e à seca

No dia 17 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, para sensibilizar a população sobre estes fenômenos ambientais e dar conhecimento às iniciativas para enfrentá-los.

No dia 17 de junho de cada ano é comemorado o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, para sensibilizar a população sobre estes fenômenos ambientais e dar conhecimento às iniciativas para enfrentá-los.

É necessário distinguir entre desertificação e desertização. O primeiro refere-se à degradação do solo em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, causada principalmente pela atividade humana e variações climáticas; processo que está ligado à vulnerabilidade desses ecossistemas. O segundo conceito refere-se ao avanço de desertos existentes ou à conversão de uma área em deserto devido a um processo natural e não mediado por ações humanas.

Entre os fatores mais importantes nos processos de desertificação e seca, encontramos a superexploração e uso inadequado da terra, desmatamento, sobrepastoreio e más práticas de irrigação que afetam negativamente a produtividade do solo. Nessa linha, quando a terra se degrada e deixa de ser produtiva, os espaços naturais se deterioram e se transformam, produzindo um aumento de gases de efeito estufa e reduzindo a biodiversidade que nos protege de eventos climáticos extremos.

Todos os anos, a Organização das Nações Unidas propõe um tema para ser o eixo de trabalho. “Superar as secas juntos” é o lema atual, que busca focar na “ação precoce para evitar consequências desastrosas para a humanidade e os ecossistemas planetários”.

Nesta linha, o projeto DAKI Semiarido Vivo – uma ação em rede realizada em três grandes regiões semiáridas das Américas: o Semiárido brasileiro, o Gran Chaco Americano e o Corredor Seco – se junta à esta celebração para sensibilizar a opinião pública e mostrar que existem soluções e ferramentas para combater a desertificação.

O Daki busca coletar  e divulgar tecnologias sociais inovadoras e práticas agroecológicas presentes nos territórios, bem como promover espaços de troca de saberes entre técnicos, agricultores e professores do semiárido latino-americano. A iniciativa também promove o trabalho em rede para fortalecer tanto a resiliência das populações rurais que vivem nesses espaços, quanto o equilíbrio ambiental.

Hoje e sempre, desde 2019, o DAKI Semiárido Vivo luta contra a desertificação e a seca.

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